Outrora…
Viviamos presos a um bocado
de terra e trabalhavamos para o Senhor que tantas vezes se dizia representante
daquele Outro que nos vigiava do Céu. E se o Senhor – o dono da “nossa” terra -
conquistava mais domínios, nós passavamos também a pertencer-lhes. E se ele
falecia, íamos automaticamente para a posse dos seus herdeiros.
Assim a vida corria, o
Senhor reproduzia-se, gerando outros senhores, e nós imitavamo-lo, gerando mais servos.
E agora?
Em vez de monarquias temos
multinacionais...
Ah sim, já ouço dizer: mas que raio, hoje sou livre!
Livre?
Acaso pode correr para o
aeroporto e ir onde quiser?
Claro, alguns entre nós fazem-no…
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